Contradições!? (setembro/2009)
Me sinto fraca
Demonstro força
Meu corpo dói
Falo grosso
Quero dormir
Não consigo
A insatisfação
Toma conta de mim
Não estou feliz comigo
Como, jogo, me afobo
Não gosto de jogar
Não tenho fome
Não desejo maltratar
O que há comigo?
Tenho um amor
Quero que fique perto
Quero que fique longe
Não sei o que fazer
Meus sentimentos são tortos
E posso fazer os do outro mortos
Às vezes acordo triste
Sem vontade de ver ou ouvir
Não, mas nunca pensei em morrer
Quero viver!
Busco uma plenitude
Busco atitude para alcançá-la
Mas, como?
O que devo fazer?
Parece que sou aberta e sincera
Mas, no fundo...
No que tenho de mais profundo
Não me deixo conhecer
Me sinto invadida
Parece que estou a esconder
Algo que nem eu conheço
Um ponto fraco
Então, ataco!
A razão carente (setembro/2009)
O amor
O desejo
O apego
Que pelejo...
Calor!?
Quentura!
A jura...
A censura
Que perdura.
Ah, o medo!?
O sentir
O cair
O ferir
Faz partir...
Que razão?
O coração!?
A emoção!
A comoção
Que me nega ou não.
Nego
Renego
Sem jeito
Rejeito.
Afirmo
Insisto
Refuto
E busco...
Inconsciente
Intermitente
O desejo inexistente
Que anuncia a razão carente.
O grito (setembro/2009)
Pensar sobre satisfação
É desvelar meu coração
É ver a mentira
Que habita em mim
É invadir meu próprio ser
Que outrora ignorei
Por que não pensei?
Pensar!?
Invasão agressiva
Dor desconhecida
Mexer em ferida...
Me conhecer
Me enlouquecer
Querer... Isso existe?
Não encontro
Fico triste
Quero querer a vida
Que não encontro à vista
Ou ao ouvido
E o sentido?!
Sim, o sentido
Não encontro...
Cogito, regurgito
GRITO!!!!!!
Quem sou eu? 2010.2
Quem sou eu
O que é tipicamente meu
O que de mim
Não apareceu?
Devo me permitir
Ir e vir
Simplesmente sentir
E esperar o "por vir".
Fazer o que intuir
Chorar ou sorrir
Viver a verdade
Descobrir a sinceridade...
Sem dor, sem culpa
Explícita ou oculta
Pois o meu grande temor
É não saber quem eu sou.
Não me conheço,
Não completamente
E sinto, de repente,
Algo novo em mim.
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