quinta-feira, 17 de maio de 2012

Apenas Sentindo


Hoje acordei com aquela DÚVIDA... Sim! Aquela que, provavelmente, já lhe perseguiu e, como por ameaça, o imobilizou.

Esse "bicho" segue no meu encalço.

É ele que me faz refletir sobre aquilo que "veta" o meu tempo de falar com Deus, que me faz correr e deixar de viver.

Às vezes consigo despistá-lo e, então, acredito que está tudo bem. Porém, sinto algo e, SENTINDO, consigo questionar:

Para que viemos ao mundo? Para ter sucesso profissional, acadêmico e financeiro?

Não quero me submeter ao STATUS... Desejo SER!

Penso que estamos sempre nos submetendo a tal felicidade programada e deixando de SER, deixando de  VIVER...

Acabo de ler um texto escrito por Frei Beto e encaminhado pela minha querida Jailma. O título é "Estou apenas observando" e eu, APENAS SENTINDO, consegui SER.

Olhei-me e vi o EU aprisionado, encurralado pela tal felicidade programada que nos impede de ouvir e enxergar a nós mesmos.

Sim, Frei Beto!

Sim, Jailma!

Agora consigo perceber! É o tal condicionamento globalizante, neoliberal e consumista que ora me domina.

Desejo a liberdade!

Desejo meditar, sorrir e amar...

Amar a Deus, ao próximo e a mim mesma!

Desejo TEMPO!

Tempo de AMAR,

Tempo de SER,

Tempo de VIVER.

2 comentários:

  1. Lu, também me faço essas indagações, elas são minha única forma de libertação desse sistema, dessa lógica brutal "homem primata, capitalismo selvagem", que nos oprime, nos impede de sermos nos sentirmos e existimos em essência. E quando não sabemos o que somos, para que somos, por que somos, constitui-se terreno fértil para sermos cada vez mais dependentes desse sistema que nos escraviza, explora, manipula e nos faz de OBJETOS. Então, por que fazermos tantas coisas que não precisamos para sermos felizes?! Será que não é possível nos libertamos? Temos nós que nos submeter aos mártires de tudo que nos rotula e com esse "condicionamento globalizante" que desconsidera toda nossas particularidades e logo não nos trata como seres?!

    Beijos,
    Jailma.

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  2. Então, continuemos a nos indagar! Lutando pela liberdade, pelo SER, pela nossa particularidade... Bjs, linda e reflexiva Jailma.

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