É duro chegar ao momento em que se percebe a ilusão tomando forma, se fazendo concreta. Não, não há aquele amor! Aquela busca por ser, ou encontrar alguém especial, chega ao fim. MORRE.
E, se não contamos mais com a ilusão do grande amor, com a ideia de que, em todo o planeta Terra, Deus designou alguém que irá nos fazer feliz, nos amar... Resta-nos a banalização?!
A banalização do olhar?
A banalização do encontro?
A banalização do beijo?
A banalização do amor ou, nessas circunstâncias, do sexo?
Preciso me apegar a essa VERDADE que despida machuca e faz chorar ou, simplesmente, querer?!
Querer sonhar?
Querer acreditar?
Querer amar e, reciprocamente, ser amada?
Pensando em QUERER busco aceitar, me conformar com a verdade, seja ela qual for... Dolorosa, ou não, se faz necessária e faz crescer (assim espero!).
Começa a me faltar fôlego para novamente “amar”, me iludir ou sonhar. Será a verdade a me assombrar?!
A possibilidade de banalização me faz entristecer, quase fenecer... Algo em mim precisa morrer para que eu venha a banalizar e, então, não serei mais EU!
Entro em LUTO e luto para viver...
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